Infarto Agudo do Miocárdio
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS:
O infarto agudo do miocárdio consiste da necrose do músculo cardíaco, por uma situação prolongada de suprimento sagüíneo inadequado ou de deficiência de O2 . Oclusão coronariana é o fechamento, por depósitos de gordura ou por coágulo sangüíneo, de uma artéria coronária que irriga o miocárdio. Comumente chamada de ataque cardíaco, a oclusão coronariana se manifesta com uma intensa dor de compressão, náusea, vômito e debilidade. O repouso não alivia os sintomas. Os estágios são: crítico (as primeiras 48 horas), , agudo (3-14 dias) e de convalescença (15-90 dias).
EXAMES LABORATORIAS:
ü Ecocardiograma
ü Eletrocardiograma
ü Imageamento por radionuclídeo
ü Aspartato aminotransferase
ü Cobre sérico (aumentado)
ü Ácido láctico desidrogenase (aumentado)
ü Taxa de sedimentação
ü Leucometria (aumentada)
ü Sódio
ü Potássio
ü Pressão parcial do dióxido de carbono, pressão parcial do oxigênio
ü Pró-tempo
ü Creatinina fosfocinase (aumentada)
ü Colesterol total e frações
ü Triglicérides (frequentemente aumentado)
ü Hemograma completo
ü Nitrogênio da uréia sanguínea
ü Magnésio
ü Homocisteína
ü Folato sérico
ü Vitamina B12
Hemoglobina e hematócrito, ferro sérico.
TRATAMENTO / MEDICAMENTOS/ INTERAÇÃO DROGA – NUTRIENTE:
– Nitratos, beta-bloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio são comumente utilizados.
– Morfina para alívio da dor.
– Varfarina ou heparina.
– Aspirina (pode diminuir a ferritina sérica)
– Mexitil e Rythmol (podem ocorrer náuseas, vômito ou constipação).
FINALIDADES DA DIETA:
ü Promover repouso, para reduzir o esforço cardíaco. Evitar distensão causada por refeições pesadas.
ü Prevenir arritimias, fornecendo alimentos à temperatura corporal.
ü Evitar tanto a constipação como a flatulência.
ü Evitar estímulo cardíaco excessivo com o uso de cafeína.
Reduzir níveis elevados de lipídeos, manter o colesterol
ü abaixo de 200 mg/dL, triglicerídeos abaixo de 200 mg/dL, HDL entre 40-60 mg/dL, e LDL entre 100-129 mg/dL.
ü Diminuir a energia necessária para mastigação, preparo de refeições, etc.
ü Iniciar a cicatrização e promover a convalescença.
ü Diminuir o peso em excesso para reduzir a carga imposta ao coração. Identificar fatores de risco modificáveis e reduzi-los, quando possível.
CARACTERÍSTICA DA DIETA:
ü Iniciar a alimentação com a dieta líquida
ü Dieta hipossódica (no máximo 2 g. de sódio).
ü Teores adequados de potássio, magnésio e cálcio.
ü Aumentar vitamina E, ácido fólico, riboflavina, vitaminas B6 e B12.
Fracionamento de 5-6 pequenas refeições diárias, com não mais de 3 litros de líquidos/dia.
ALIMENTOS PERMITIDOS:
ü Se aprovado pelo médico o vinho tinto pode ser recomendado.
ü Nozes, amêndoas, macadâmia, nozes-pecãs, castanhas e pistache.
ü Cebola, chá, maçã, suco de uva e pomelo.
ü Vegetais, frutas e cereais em grãos.
ü Apenas 4-5 gemas de ovo semanalmente.
ü Temperos naturais.
Consumir mais peixe, o que pode reduzir o risco de morte cardíaca súbita em homens, caso esse alimento seja consumido semanalmente.
ALIMENTOS EVITADOS:
ü Temperos industrializados.
ü Produtos feito com leite integral.
ü Carne vermelha, gordura aparente de carne e aves, alimentos industrializados assados, defumados, carnes curadas e molhos industrializados, refeições congeladas.
ü Alimentos fontes de vitamina K não deve ser usado mais que uma vez por dia.
Álcool, sal, bicarbonato de sódio, fermento em pó, glutamato monossódico.
EVOLUÇÃO DA DIETA:
Com a progressão do tratamento deverá incluir alimentos brandos e de fácil digestão.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SCOTT-STUMP,S. Nutrição relacionado ao diagnóstico e tratamento. 5ª edução. Barueri, SP: Manole, 2007.
Publicado em novembro 28, 2009, em Artigos Nutrição Clínica, Cardiologia, Nutrição Clínica e marcado como alimentação, life, nutrição, Nutrição Clínica, qualidade de vida, Saúde. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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